Plano era “estado de sítio”, diz preso por tentativa de atentado
Da Redação com Poder 360
Foto(s): Divulgação / Policia Civil DF
Na operação, a Polícia Civil do DF apreendeu duas espingardas, 1 fuzil, 2 revólveres, 3 pistolas, 5 emulsões explosivas, munições e uniformes camuflados
O empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, preso por montar um artefato explosivo em uma área de acesso Aeroporto Internacional de Brasília, afirmou em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal que o plano era “dar início ao caos” que levaria à “decretação do estado de sítio no país”.
Segundo George, a ideia era instalar explosivos em pelo menos 2 locais do Distrito Federal. Uma bomba seria implantada em postes próximos a uma subestação de energia em Taguatinga, região administrativa do DF. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada posteriormente por outros veículos. Eis a íntegra do Auto de Prisão em Flagrante (703 KB)
“Uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga [região administrativa do DF] para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio”, declarou o empresário no depoimento.
George Washington é paraense. Segundo informou, trabalha como gerente de um posto de gasolina e tem licença como CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador).
Ele foi preso na noite de sábado (24.dez.2022) depois de colocar uma bomba em uma via que dá acesso ao Aeroporto de Brasília. Segundo a polícia, George Washington participava de atos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na capital federal.